A história das mulheres italianas, assim como a de todas as nacionalidades, é repleta de força e inspiração. Desde os primórdios da civilização italiana até os dias de hoje, elas sempre estiveram na linha de frente, conquistando espaço e desafiando limitações.
Diante disso, neste texto vamos dar uma olhada nessa trajetória inspiradora, repleta de desafios e vitórias, e celebrar as conquistas que continuam a impactar a sociedade italiana. Acompanhe!
A história das mulheres italianas
Desde os tempos da Roma antiga, onde muitas mulheres italianas tinham um papel limitado, até o período do Renascimento, que trouxe novas oportunidades, essas figuras sempre foram de grande importância na construção da cultura e identidade italiana.
Ao longo dos séculos, as mulheres desempenharam papéis em diversas áreas, como na arte, na literatura e na vida familiar, mesmo enfrentando restrições políticas e sociais. Figuras como Artemisia Gentileschi, uma pintora renomada, e Vittoria Colonna, uma poeta proeminente, abriram caminho para que outras mulheres expressassem seus talentos e contribuições.
No entanto, ao aprofundarmos na história das mulheres da Itália, é válido considerar o impacto da imigração italiana. Isso porque, quando muitos italianos deixaram o país em busca de novas oportunidades, além de serem acompanhantes, as mulheres eram pilares nas famílias, responsáveis por cuidar da casa e educar seus filhos.
Ademais, muitas mulheres italianas realizavam tarefas como cozinhar, remendar roupas, cultivar hortas e até lidar com os animais. No entanto, elas também ajudaram a moldar a economia local. Mas como? Muitas começaram a produzir itens para vender, trazendo renda extra e garantindo mais autonomia para suas famílias.
Via materna
Além das contribuições que as mulheres fizeram na cultura, na economia e na vida familiar, outro aspecto que reflete a sua história é a via materna na cidadania italiana. Historicamente, essa via foi bastante restrita, pois havia empecilhos na transmissão da sua cidadania.
A lei 555 de 1912 estabelecia que apenas os homens podiam transmitir a cidadania italiana aos filhos. Além disso, se uma mulher italiana se casasse com um cidadão estrangeiro, ela perdia automaticamente seu direito à cidadania e assumia a nacionalidade do marido.
Com a promulgação da Constituição Italiana em 1948, essa realidade mudou. A nova lei garantiu a igualdade de direitos, permitindo que a cidadania fosse transmitida por ambos genitores. Assim, os filhos de mães italianas podem obtê-la, independentemente da data de nascimento, através de um processo judicial, corrigindo as injustiças da legislação anterior.
Direitos das mulheres italianas
Quem pensa que a lei de 1948 foi o único direito que as mulheres italianas conquistaram ao decorrer dos anos está errado! Com o advento do século XIX, o movimento pelos direitos das mulheres começou a ganhar força, impulsionado pelas mudanças sociais provocadas pela Revolução Industrial e a luta por emancipação.
Muitas mulheres começaram a exigir direitos básicos, incluindo o sufrágio e a igualdade de trabalho. Contudo, foi em 1946 que as mulheres italianas conquistaram o direito de votar e serem votadas nas eleições, um marco relevante na luta por igualdade de gênero.
Conheça algumas mulheres italianas que fizeram história
Rita Levi-Montalcini
Rita Levi Montalcini foi uma renomada médica neurologista italiana, falecida em 2012 em Roma. Ao longo de sua vida, destacou-se por suas notáveis realizações, sendo agraciada com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1986. Sua pesquisa sobre uma substância que estimula o crescimento das células nervosas trouxe novas esperanças para tratamentos de doenças como Alzheimer e Huntington.
Nilde Iotti
Leonilde Iotti, ou Nilde Iotti, foi uma destacada política italiana do Partido Comunista, reconhecida por ser a primeira mulher a presidir a Câmara dos Deputados da Itália, cargo que ocupou por três legislaturas consecutivas, de 1979 a 1992. Nilde nasceu em 1920, em Reggio Emilia.
Além de sua liderança, Nilde foi uma defensora dos direitos das mulheres, apoiando causas como divórcio e o direito ao aborto, sempre enfatizando a importância das escolhas femininas na sociedade italiana.
Samantha Cristoforetti
Samantha Cristoforetti, nascida em 1977 em Milão, é a primeira mulher astronauta italiana e faz parte do corpo de astronautas da Agência Espacial Europeia (ESA). Samantha foi para o espaço em 2014, como engenheira de voo da Soyuz TMA-15M. Além disso, em 2015, foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF, em uma cerimônia realizada pela Aeronautica Militare italiana.
Anita Garibaldi
Anita Garibaldi ficou conhecida como a Heroína de Dois Mundos devido à sua participação em batalhas ao lado de seu marido, Giuseppe Garibaldi, tanto no Brasil quanto na Itália. Ela se destacou em eventos históricos como a Revolução Farroupilha e a Unificação da Itália.
Nascida em 1821 em Laguna, Santa Catarina, Anita, aos 14 anos, foi forçada a se casar com um sapateiro, que a abandonou pouco mais de três anos depois para se juntar ao Exército Imperial, um caminho que ia contra as convicções dela.
Maria Tecla Artemisia Montessori
Maria Montessori foi uma educadora e médica, famosa pelo método educativo que leva seu nome, desenvolvido em 1870, em Chiaravalle, perto de Ancora. Esse método, amplamente utilizado em escolas ao redor do mundo, é baseado em quatro pilares: livre escolha de atividades, autodisciplina, respeito pelo ritmo individual de cada criança e aprendizagem por meio da experiência.
Margherita Hack
Conhecida como a “Dama das Estrelas”, Margherita Hack nasceu em Florença e é uma das mais renomadas astrofísicas italianas. Ela se destacou como a primeira mulher a liderar um observatório astronômico na Itália. Membro da Academia de Lincei, da União Internacional de Astrônomos e da Royal Astronomical Society, Margherita fez contribuições para a pesquisa e a classificação de diversas categorias de estrelas ao longo de sua carreira.
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