Sobrenome italiano: Foto da cidade de Como vista do lago
Não. A cidadania italiana não é concedida com base no nome da família, mas sim em uma série de critérios legais que envolvem a comprovação da ascendência italiana. Portanto, se o seu sobrenome for italiano, isso pode ser um indicativo de uma possível origem italiana, mas um sobrenome italiano não significa que você seja automaticamente elegível para a cidadania. Tendo isso em vista, este conteúdo tem como objetivo explicar como funciona esse processo, além de mostrar o que você precisa fazer para verificar se realmente tem direito à cidadania.
Cidadania Italiana em perigo: foto aérea da cidade de Como, na Itália
A cidadania italiana, um direito de milhões de descendentes de italianos, está correndo cada vez mais riscos! As constantes propostas legislativas que podem alterar o processo de obtenção são a principal razão para isso. Em 2024, novas mudanças estão sendo discutidas, incluindo o aumento de taxas e a limitação das gerações que podem transmitir a cidadania.  Nesse conteúdo, vamos abordar as principais mudanças em debate e discutir possíveis soluções para essas questões. Vamos lá?
Cidadania Italiana: Foto de pessoa mostrando seu passaporte em frente ao Coliseu
Falou em Black Friday, falou em io.gringo! Nossa campanha é “preto no branco” – clara, objetiva e totalmente transparente, como a cidadania italiana deve ser. E o que está em jogo, na verdade, é muito mais que uma oferta. Estamos falando de família, de identidade, de pertencimento e de um legado que se estende por gerações. Atualmente, o processo de obtenção da cidadania italiana tem enfrentado tentativas de restrição por novas propostas de lei.
Foto de mapa da europa, com uma bandeira sobre a Itália e mostrando o fuso horário italiano
Quando pensamos em viajar para o exterior, um dos primeiros pontos a levar em consideração é a diferença de fuso horário, especialmente se a viagem envolver compromissos logo ao chegar, como reuniões de trabalho ou visitas programadas. Esse fator é ainda mais importante quando o destino é a Itália, que tem um fuso horário diferente do Brasil. Mas afinal, qual a diferença de horário entre os dois países? Como o horário italiano pode impactar seus planos de viagem? O objetivo deste conteúdo é justamente esse: esclarecer todas as suas dúvidas sobre esse assunto. Acompanhe!
Golpe na cidadania italiana: Foto de um canal em Veneza
O Brasil possui mais de 30 milhões de descendentes de italianos, o que equivale a 15% da população, tornando-se a maior comunidade italiano fora da Itália. O “golpe da cidadania italiana” tem se tornado uma preocupação crescente entre os ítalos-brasileiros que buscam concretizar esse benefício. O esquema fraudulento é perpetrado por assessorias que se apresentam como empresas legítimas, prometendo acelerar o processo de cidadania italiana para o requerente.
Cidadania e naturalização: Foto da ponte do Castelo Sant'Angelo em Roma
Ei, você! Já se deparou com os termos “cidadania” e “naturalização”? Muitas pessoas acreditam que esses conceitos são sinônimos, mas, na verdade, eles possuem significados bem diferentes. Entender essa diferença é muito importante para quem deseja se tornar um cidadão italiano e seguir esse caminho com clareza e segurança. Neste artigo, vamos explicar as nuances entre os dois termos, destacando como cada um é adquirido e o que isso significa para o seu direito de viver e trabalhar na Itália. Acompanhe!
Legislação italiana: Foto das ruínas do Fórum romano, em Roma
Sumário

A cidadania italiana é regida pela Lei nº 91 de 1992, que define as diretrizes para aquisição e perda da cidadania. Estas normas estabeleceram diferentes caminhos, como a cidadania por descendência (jus sanguinis), por casamento e naturalização

Compreender a legislação italiana que rege esses processos é importante tanto para aspirantes à cidadania quanto para a sociedade italiana, que se enriquece com a diversidade cultural. Acompanhe!  

Princípio do Jus Sanguinis na legislação italiana

Você já ouviu falar desse termo? Se não, saiba que o  “jus sanguinis”, conhecido como “direito de sangue”, é um princípio que estabelece que a nacionalidade de uma pessoa é determinada pela nacionalidade de seus pais ou ascendentes. 

Além disso, em algumas regiões, é suficiente que um dos familiares possua uma determinada nacionalidade para que a criança também seja reconhecida como cidadã desse país. Na Itália, por exemplo, esse princípio é um dos critérios utilizados para a obtenção da cidadania italiana. 

Lei nº 91 de 1992

A Lei italiana nº 91 de 5 de fevereiro de 1992, define as diretrizes para que uma pessoa possa “adquirir”, “readquirir” ou obter o “reconhecimento” da cidadania italiana. Embora essas três situações sejam juridicamente distintas, todas visam ao mesmo fim: a obtenção da nacionalidade italiana.

Aquisição 

A aquisição da cidadania italiana se aplica a esposas de cidadãos italianos, descendentes de antigos cidadãos italianos e estrangeiros que nasceram na Itália. 

Contudo, o principal critério para adquirir a nacionalidade é o “jus sanguinis”. Isso significa que, só nascer na Itália não é suficiente, é preciso ter um familiar direto que seja cidadão italiano. 

Reaquisição

Para as pessoas que perderam a cidadania italiana, é possível adquirí-la automaticamente após um ano a partir do momento em que estabelece a residência no território da República Italiana, exceto se houver uma renúncia expressa antes do término desse prazo. 

Além disso, é necessário que a pessoa manifeste o desejo de readquirir a cidadania e mantenha residência na Itália dentro de um ano a partir dessa declaração.     

Reconhecimento 

Outra alternativa é o reconhecimento da cidadania italiana. Essa opção se aplica a indivíduos que possuem vínculos de parentesco direto e contínuo com um ancestral italiano, seja por via materna ou paterna. 

No caso da linhagem paterna, não há um limite máximo de gerações para a transmissão da cidadania. Por outro lado, na linhagem materna, a nacionalidade italiana é transmitida apenas a pessoas nascidas a partir de 1º de janeiro de 1948.

Lei nº 555 de 1912

A Lei 555, chamada “Sobre a cidadania italiana”, se baseou no papel central do marido no casamento. Ela definiu de maneira clara que a mulher e os filhos estavam sujeitos às mudanças que podiam ocorrer na vida do chefe da família no que diz respeito à nacionalidade. Suas principais características eram: 

  • O princípio quase absoluto do jus sanguinis;
     
  • Os filhos menores de 21 anos acompanhavam a nacionalidade do pai; se ele renunciasse à cidadania italiana, os filhos também a perdiam;
     
  • A mulher casada com um cidadão estrangeiro perdia sua nacionalidade italiana e não podia transmiti-la aos filhos;
     
  • A mulher estrangeira casada com um cidadão italiano adquiria automaticamente a cidadania do marido, independentemente de sua vontade.

Constituição republicana de 1948

No dia 1º de janeiro de 1948, a Constituição da República Italiana foi promulgada, marcando um importante avanço nos direitos civis das mulheres, incluindo a possibilidade de transmitir sua nacionalidade aos filhos. Contudo, essa possibilidade não se aplicava aos filhos nascidos antes dessa data.

Este cenário mudou em 2009, quando a Suprema Corte di Cassazione, o tribunal mais alto da justiça italiana, reconheceu o direito de transmissão da cidadania para filhos nascidos antes de 1948. 

No entanto, para que esse direito seja efetivado, é necessário buscar uma ação judicial, já que ainda precisa de regulamentação por parte do Ministero dell’Interno, que deve estabelecer as diretrizes para que o processo aconteça na esfera administrativa.

Lei de 1975

Em 1975, foi promulgada uma lei que permitia às mulheres que haviam perdido sua nacionalidade italiana ao se casar com cidadãos estrangeiros antes de 1º de janeiro de 1948 recuperarem sua cidadania.

Para isso, bastava que elas se dirigissem às autoridades competentes, sendo estabelecida sua cidadania como se nunca a tivessem perdido. No entanto, essa lei não abordou a situação dos filhos nascidos antes dessa data, que continuaram sem direito à nacionalidade. 

Mais tarde, em 1983, a Lei nº 123 foi promulgada após uma decisão da Corte Constitucional e um parecer do Conselho de Estado, corrigindo uma ilegitimidade constitucional. Essa nova legislação italiana permitiu que mulheres casadas com estrangeiros transmitissem a nacionalidade italiana a seus filhos. 

Como está a legislação italiana hoje?

Atualmente, a regulamentação da nacionalidade italiana está contida na Lei nº 91 de 1992, a qual foi implementada para corrigir desigualdades constitucionais. 

Desde sua promulgação, em 15 de fevereiro de 1992, a legislação italiana passou a permitir que mulheres casadas adquiram a nacionalidade equivalentes aos homens. 

Os critérios para ser considerado cidadão italiano por nascimento incluem: 

  • Filhos de pai que é reconhecido como cidadão italiano no momento do nascimento;
     
  • Filhos de mãe que é considerada cidadã italiana, desde que tenham nascido após 1 de janeiro de 1948;
     
  • Indivíduos nascidos em território italiano, desde que ambos os genitores sejam apátridas ou desconhecidos;
     
  • Filhos adotivos de cidadãos italianos, desde que a adoção ocorra antes de atingirem a maioridade.

Saiba mais sobre a via materna com a io.gringo! 

Ao contrário de outros processos de cidadania, o processo via materna requer obrigatoriamente a assistência de um advogado.

Por isso, é válido que o requerente procure um profissional competente, além de uma assessoria capaz de orientar todo o processo de solicitação, garantindo que não ocorram problemas com a documentação  e outras questões relevantes.

É isso que a io.gringo faz. Somos uma empresa 100% transparente, que garante a você e sua família um atendimento único, especializado e totalmente humanizado. Acompanhados todas as etapas do processo, do início ao fim. 

Entre em contato conosco hoje mesmo e conheça um pouco mais da io!

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