tribunal de turim
Nesta quarta-feira, dia 17 de setembro foi publicada na Gazetta Ufficiale a sentença do Tribunal de Turim que questionava diretamente na Corte Constitucional a validade do Decreto-Lei n.º 36/2025.
Conheça a Calábria e suas belezas naturais: Foto aérea do Santuario di Santa Maria dell'Isola di Tropea
Neste texto, você vai conhecer as belezas naturais que fazem da Calábria um dos destinos mais encantadores do Mediterrâneo, descobrir suas principais cidades, entender sua rica cultura e culinária, e se aprofundar na forte ligação da região com os descendentes de italianos na América Latina.
Como a Sicília encanta viajantes e descendentes de italianos: Foto da comuna de Cefalù, mostrando a vista da cidade e do oceano
Quem visita a Sicília dificilmente volta para casa da mesma forma. A maior ilha da Itália impressiona com o contraste entre o azul intenso do mar, as montanhas vulcânicas e as cidades antigas cheias de histórias, um cenário que chama atenção e desperta a curiosidade de quem passa por lá.
Foto da Descubra a Fontana di Trevi durante o dia
Em Roma, entre vielas movimentadas e praças históricas, a Fontana di Trevi se impõe como um dos monumentos mais conhecidos da cidade. Construída sob as ordens do papa Nicolau V, a fonte mistura arte, mitologia e tradição, atraindo milhões de visitantes todos os anos.
corte constitucional italiana
Nesta quinta-feira, dia 31 de julho, a Corte Constitucional Italiana publicou a sentença n.º 142/2025 e reafirmou que a cidadania italiana é um direito desde o nascimento para quem tem ascendência italiana, independentemente de gerações ou formalizações burocráticas em resposta a ações movidas pelos tribunais de Bologna, Roma, Milão e Florença.
A história da Grande Imigração dos italianos: foto do navio Vapor SS La Bretagne, responsável pelo transporte de imigrantes italianos para Santa Catarina
A grande imigração italiana foi um dos maiores movimentos migratórios voluntários da história. Entre o final do século XIX e meados do século XX, milhões de italianos deixaram seu país natal, impulsionados por uma série de adversidades que afetavam tanto o campo quanto as cidades: pobreza generalizada, instabilidade política, falta de oportunidades, escassez de terras agricultáveis e, mais tarde, as consequências das grandes guerras.
Mapa da Itália: Foto de um mapa italiano mostrando a região próxima de Nápoles
Sumário

A Itália chama atenção de cara com seu formato inconfundível de bota. Mas, além do contorno curioso, o mapa do país apresenta uma rica diversidade geográfica, histórica e cultural que muda bastante de uma região para outra. 

Neste texto, você vai entender como o território italiano está dividido, conhecer as 20 regiões que formam o país, descobrir suas principais cidades, paisagens de tirar o fôlego, como os Alpes ao norte, o Mar Mediterrâneo ao sul e as ilhas da Sicília e Sardenha, e ainda ver como esse conhecimento pode ajudar na hora de planejar uma viagem, pesquisar suas origens familiares ou até dar início ao processo de cidadania italiana.

Acompanhe com a io!

A organização territorial da Itália

A Itália é composta por 20 regiões, organizadas em cinco grandes áreas: Noroeste, Nordeste, Centro, Sul e Ilhas. Cada uma dessas regiões é ainda subdividida em províncias e comunas, formando uma estrutura administrativa bem definida.

Região noroeste

A Região Noroeste é formada pelas regiões da Lombardia, Piemonte, Ligúria e Vale de Aosta. Trata-se de uma das áreas mais desenvolvidas do país, tanto do ponto de vista econômico quanto estrutural, com forte presença industrial, comercial e acadêmica.

A Lombardia abriga Milão, uma das cidades mais influentes da Europa nas áreas de moda, finanças e design. A região também conta com centros urbanos como Bérgamo e Brescia, além de belos lagos alpinos, como o Lago de Como.

O Piemonte, cuja capital é Turim, tem uma longa tradição industrial. Foi lá que a Fiat nasceu e se desenvolveu, e a região também teve uma participação no processo de unificação italiana no século XIX. Além disso, destaca-se pela produção de vinhos e pelas paisagens montanhosas.

Na costa, a Ligúria se estende ao longo do Mar da Ligúria e abriga Gênova, uma cidade com importância histórica e um dos principais portos do país. A região também é conhecida por localidades turísticas como Cinque Terre e Portofino.

Por fim, o Vale de Aosta é a menor região da Itália, localizada nos Alpes, na fronteira com a França e a Suíça. É uma área bilíngue (italiano e francês), com vocação para esportes de inverno, turismo de montanha e preservação cultural.

A região Noroeste combina alto padrão de vida, infraestrutura sólida, e um mercado de trabalho aquecido, resultando em um custo de vida mais elevado em comparação com outras partes do país.

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Região nordeste

O Nordeste da Itália abrange as regiões de Vêneto, Trentino-Alto Ádige, Friuli-Venezia Giulia e Emilia-Romagna. É uma área reconhecida pela economia, boa infraestrutura, serviços públicos eficientes e alta qualidade de vida.

A Emilia-Romagna é um dos motores industriais e agrícolas do país. Sua capital, Bolonha, abriga a universidade mais antiga do Ocidente e se destaca como polo logístico, educacional e tecnológico. A região é também referência gastronômica: produtos como o presunto de Parma, o queijo parmesão e o ragù alla bolognese têm origem aqui.

O Vêneto tem em Veneza seu principal cartão-postal, mas também abriga outras cidades, como Verona, conhecida pela Arena Romana e pela ligação com a obra “Romeu e Julieta”. A região tem uma economia forte e diversificada, com destaque para a indústria, o turismo e o setor vinícola.

Trentino-Alto Ádige, localizado nos Alpes, combina tradições italianas e germânicas. A região é oficialmente bilíngue (italiano e alemão) e se diferencia por sua arquitetura alpina, estações de esqui e paisagens de montanha. Trento é a principal cidade, com destaque em educação e qualidade ambiental.

No extremo nordeste, o Friuli-Venezia Giulia faz fronteira com a Áustria e a Eslovênia. É uma região marcada pela diversidade linguística e cultural, além do papel estratégico no comércio internacional, graças ao porto de Trieste. A região também mistura litoral e montanhas, atraindo tanto turistas quanto investidores.

Região central

A Região Central é composta por Lácio, Toscana, Úmbria e Marche, e reúne uma combinação de história, cultura e paisagens variadas. É nessa área que se encontram alguns dos maiores símbolos do patrimônio italiano.

O Lácio abriga Roma, capital da Itália e do Império Romano. A cidade concentra monumentos históricos como o Coliseu, o Fórum Romano e a Cidade do Vaticano, além de ser um centro político e administrativo do país. Roma também é um importante polo econômico, cultural e turístico.

A Toscana é conhecida mundialmente por seu legado renascentista, visível nas cidades de Florença, Pisa e Siena. Além dos museus e palácios, a região é famosa pela produção de vinhos, como o Chianti, e por suas paisagens compostas por colinas, vinhedos e aldeias medievais.

A Úmbria, chamada de “coração verde da Itália”, apresenta uma geografia predominantemente rural, com colinas suaves, florestas e cidades históricas. Assis, berço de São Francisco, é um relevante destino religioso, que mantém bem preservadas suas construções medievais.

Por fim, as Marche são uma região diversificada, que combina áreas montanhosas, cidades renascentistas e um litoral ao longo do Mar Adriático. Cidades como Ancona e Urbino representam a diversidade cultural da região, que é menos turística, mas oferece uma qualidade de vida apreciada por quem busca tranquilidade.

A Região Central atrai estrangeiros interessados em uma vida mais calma, ligada às tradições e à natureza, sem abrir mão da infraestrutura urbana.

Região sul

O Sul da Itália compreende as regiões da Campânia, Apúlia (Puglia), Basilicata, Calábria, Molise e Abruzzo. É uma área conhecida por sua riqueza cultural e geográfica, mas que ainda enfrenta desafios socioeconômicos, como menores índices de desenvolvimento e maiores taxas de desemprego em comparação com o norte do país.

A Campânia abriga a cidade de Nápoles, um dos principais centros urbanos do sul. A região também concentra sítios arqueológicos como Pompeia e Herculano, além da Costa Amalfitana, um dos destinos turísticos mais famosos da Itália, conhecida por suas falésias e vilarejos à beira-mar.

A Apúlia, localizada no “salto da bota”, é uma das regiões que mais crescem no turismo interno e internacional. Cidades como Bari e Lecce oferecem um rico patrimônio arquitetônico, praias de água cristalina e paisagens agrícolas com extensos campos de oliveiras. O vilarejo de Alberobello, com suas construções em forma de cone (trulli), é um dos pontos mais conhecidos da região.

Calábria e Basilicata são menos exploradas pelo turismo de massa, mas guardam cenários naturais preservados e tradição rural. A Calábria, no extremo sul, tem um litoral extenso com praias ainda pouco exploradas. Já a Basilicata, com cidades como Potenza e Matera (famosa por seus antigos assentamentos escavados na rocha), apresenta uma paisagem montanhosa.

Abruzzo e Molise, mais ao norte da região sul, combinam áreas montanhosas, vilarejos históricos e reservas naturais. Abruzzo é conhecido por seus parques nacionais e pela proximidade entre as montanhas e o litoral do Adriático. Molise, uma das menores regiões italianas, mantém tradições locais bem preservadas e um ritmo de vida mais interiorano.

Historicamente, o sul foi uma das principais áreas de onde partiram imigrantes italianos para o Brasil e outros países. Muitas famílias ítalo-brasileiras traçam suas origens nessas regiões, o que ainda hoje motiva visitas e pesquisas por parte de descendentes em busca da cidadania italiana.

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Regiões insulares

As duas principais ilhas italianas, Sicília e Sardenha, embora estejam geograficamente separadas do território continental, se destacam entre os principais destinos turísticos do país.

A Sicília, localizada ao sul da península italiana, foi ocupada ao longo dos séculos por gregos, romanos, bizantinos, árabes, normandos e espanhóis, influências que ainda podem ser vistas na arquitetura, nos costumes e até na língua local. Cidades como Palermo, Catania e Siracusa preservam vestígios arqueológicos e centros históricos que refletem essa diversidade cultural. 

A ilha também abriga o Monte Etna, o maior vulcão ativo da Europa. Na culinária, pratos como arancini, caponata e cannoli se tornaram símbolos da gastronomia siciliana e são reconhecidos internacionalmente.

Mais a oeste, na Sardenha, é onde se encontram vestígios da civilização nurágica, com destaque para os nuraghes, antigas construções de pedra que se tornaram símbolo da ilha. Cagliari, a capital, concentra os principais serviços e ligações com o continente, enquanto outras partes da ilha mantêm um estilo de vida mais rural.

Tanto a Sicília quanto a Sardenha enfrentam desafios econômicos semelhantes aos do sul da Itália continental. Ainda assim, permanecem entre os destinos mais procurados do país, especialmente por quem busca paisagens naturais.

Por que conhecer o mapa da Itália?

Entender o mapa da Itália ajuda a:

  • Planejar viagens com propósito, explorando contrastes entre o Norte urbano e industrial e o Sul tradicional e acolhedor;
     
  • Investigar origens familiares, especialmente se você busca registros civis ou eclesiásticos em comunes específicos;
     
  • Iniciar processos de cidadania italiana, com mais clareza sobre as divisões administrativas e realidades locais;
     
  • Aprofundar o conhecimento cultural, descobrindo como a diversidade italiana vai muito além do que se imagina.
     

Cada pedaço da Itália tem um sotaque diferente, uma história própria e um jeito único de celebrar a vida. Ao se aprofundar no mapa do país, você abre as portas para entender melhor suas raízes, sua cultura e tudo o que essa nação encantadora tem a oferecer.

Seja para uma viagem, uma pesquisa genealógica ou o sonho da cidadania italiana, conhecer a geografia e as regiões da Itália é sempre um excelente ponto de partida.

Sua jornada para a Cidadania Italiana

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