Você sabia que a Itália é formada por 20 regiões, cada uma com sua própria identidade? Pois é! Ao pensar na Itália, logo vêm à mente monumentos históricos, paisagens deslumbrantes e uma das gastronomias mais admiradas do mundo.
Mas por trás de toda essa beleza, existe uma organização territorial que revela a verdadeira alma do país. Cada uma das regiões da Itália tem traços culturais, históricos, econômicos e até linguísticos muito próprios.
E entender essas divisões é um ótimo caminho para quem quer realmente conhecer a Itália, seja para viajar, estudar ou trabalhar. Afinal, estamos falando de um país onde cada região tem suas particularidades, sua forma de viver e de se expressar. Continue a leitura e saiba mais!
Como a Itália é dividida?
A Itália é uma república parlamentarista composta por 20 regiões, sendo 15 de regime ordinário e 5 com estatuto especial (como a Sicília e a Sardenha, por exemplo). Cada região possui seu próprio governo, com certo grau de autonomia em áreas como saúde, transporte, turismo e educação.
Dentro de cada uma delas, existem ainda províncias e comunas, uma organização que ajuda a descentralizar a administração pública e aproximar as decisões do dia a dia das comunidades locais.
Mas essa organização territorial não surgiu por acaso. Antes de ser unificada em 1861, a Itália era formada por reinos, ducados e repúblicas independentes, cada qual com seu idioma, moeda, costumes e leis próprias. Essa história ainda se reflete na identidade regional.
Por isso, ao viajar pelo país, é comum sentir como se estivéssemos passando por diferentes países dentro de um só. Cada região tem uma personalidade, expressa na arquitetura, nas tradições, na culinária e até nos dialetos. A Itália é, acima de tudo, uma nação de muitas Itálias, e é justamente essa diversidade que torna o país tão fascinante.
Destaques das regiões da Itália
Algumas regiões se destacam mais internacionalmente por sua relevância turística, econômica ou cultural. Conheça quatro das mais conhecidas:
Toscana
Berço do Renascimento e terra natal de gênios como Leonardo da Vinci e Dante Alighieri, a região encanta com cidades como Florença, Pisa e Siena. Sua paisagem é dominada por colinas, vinhedos e vilarejos medievais. A gastronomia é rica em sabores simples e autênticos, pense em pães rústicos, vinhos Chianti, carnes grelhadas e muito azeite de oliva.
Sicília
Com influências gregas, árabes, normandas e espanholas, a cultura da Sicília é uma das mais ricas e complexas da Itália. Palermo, Catania e Taormina são apenas algumas das cidades que revelam a alma encantadora da ilha. Na culinária, o destaque vai para o arancino, as massas com frutos do mar e as irresistíveis cannoli.
Lombardia
No extremo norte, fazendo fronteira com a Suíça, está a Lombardia, a região mais rica e industrializada do país. Milão, sua capital, é referência em moda, design e finanças. Mas a Lombardia também surpreende com lagos belíssimos, como o Lago de Como, e cidades históricas como Bérgamo e Mantova. A economia atrai empresas e profissionais do mundo todo, fazendo da região um importante polo de trabalho e estudo.
Vêneto
Famoso principalmente por Veneza, o Vêneto mistura história, romantismo e tradição. A região também abriga cidades como Verona, cenário de Romeu e Julieta, e Pádua, com uma das universidades mais antigas da Europa. A gastronomia veneta se destaca pelos risotos, frutos do mar e os famosos vinhos prosecco. Do ponto de vista econômico, o Vêneto é uma potência industrial, com forte exportação de produtos têxteis, calçados e móveis.
Diferenças que afetam a vida cotidiana
Quem deseja viver, estudar ou trabalhar na Itália precisa considerar que o custo de vida, as oportunidades de emprego e a qualidade dos serviços públicos variam bastante de uma região para outra.
O Norte, por exemplo, oferece melhores índices de desenvolvimento humano, infraestrutura mais moderna e maior oferta de empregos qualificados. Já o Sul, apesar de ter regiões de beleza natural incomparável e um custo de vida mais baixo, ainda enfrenta dificuldades econômicas e sociais em várias áreas.
Essa diferença regional também influencia os processos de cidadania italiana, já que cada comune (município) pode adotar práticas e prazos distintos. Além disso, entender os dialetos locais pode facilitar a adaptação, mesmo para quem fala italiano formal.
Dialetos
Embora o italiano padrão seja a língua oficial, os dialetos regionais são amplamente falados, principalmente entre os mais velhos. Em algumas regiões, como na Sardenha ou no Alto Adige, fala-se até em outras línguas com status oficial, como o sardo e o alemão.
Processos io.gringo
Ao longo deste texto, vimos como a Itália é um país formado por realidades muito distintas, culturalmente, historicamente e até administrativamente. E toda essa diversidade também influencia aspectos da vida por lá, como o reconhecimento da cidadania italiana, que pode variar bastante de uma região para outra.
Por isso, se você acompanha o trabalho da io.gringo ou tem interesse em iniciar um processo de cidadania, é importante saber que, desde a publicação do Decreto-Lei nº 36/2025, não estamos mais aceitando novos pedidos.
Essa decisão foi tomada diante das mudanças trazidas pelo decreto e representa nosso compromisso em concentrar esforços na defesa dos direitos dos nossos clientes atuais, além do acompanhamento dos desdobramentos judiciais relacionados à nova legislação.
Se você já é nosso cliente e busca informações sobre o seu processo, nossa equipe está à disposição pelo e-mail experiencia@iogringo.com.br.